†
Sozinho, contemplo o luar em meio às Trevas
Sinto o vazio se apoderando do meu ser
Minha mente vaga, desolada...
Em meio a um caos de lembranças sórdidas
Procuro vestígios de alegria pelos cantos
Em total desespero, imerso em sofrimento
Um sorriso, uma ínfima labareda de felicidade
Nada, somente o nada me cerca
Vasculho meus pensamentos mais insanos
Tentando encontrar algo que me salve da destruição
Minhas memórias obscuras, meus mórbidos pensamentos
Um turbilhão de dor, tortura e sofrimento
Até que percebo que toda essa busca não tem sentido
Pois não encontrarei o que procuro em lembranças
Minha vida, minha felicidade, meu anjo negro
Volte logo, meu lindo anjo
Não permitas que eu seja consumido pela tristeza
Mostre-me como ser feliz, uma vez mais
E viva ao meu lado, até que o tempo nos consuma em cinzas.
†