segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Nuvens Escuras


Esta noite em que a lua se esconde entre as nuvens
Eu estou sozinho em meu quarto escuro
Caneta na mão, pensamentos flutuando
Sem saber aonde ir. 

O papel na minha frente permanece em branco
Esperando as gotas de tinta 
Que fluem sem propósito
Tal qual minha vida, vazia. 

As palavras me fogem como o vento frio
Busco a inspiração para escrever meus sentimentos
Tão obscuros e confusos
Quanto as nuvens que cobrem o céu

Traço algumas linhas no papel
Tentando focar meus sentimentos 
Tentando dar razão ao meu coração.

Você se foi, e levou consigo tudo que eu tinha
Minha poesia, minha emoção, meu amor
Deixou pra trás uma concha vazia
Esquecida nas areias da praia

Sob nuvens escuras, na noite fria da minha existência.
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terça-feira, 28 de junho de 2016

Lago da Solidão

Me sinto sozinho
Mesmo com tantas pessoas ao meu redor
Mergulho fundo no lago da solidão
E já não consigo mais voltar

Ando por ruas negras
E caminhos totalmente sem volta
Por quê?
Por que está tão difícil continuar?
Por que eu penso tanto em desistir?

Mas ainda há coisas que me prendem aqui
Nesse mundo insano
E o desejo da morte aflora em minha mente
O desejo que tudo isso acabe... logo

Não posso mais suportar
Já não tenho mais forças
Me deixe partir agora... por favor
Já não posso mais... eu preciso partir

Por que sempre é mais fácil ir embora?
Me deixe partir... agora
E me perdoe pelo adeus!
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segunda-feira, 28 de março de 2016

Busca


Sozinho, contemplo o luar em meio às Trevas
Sinto o vazio se apoderando do meu ser
Minha mente vaga, desolada...
Em meio a um caos de lembranças sórdidas

Procuro vestígios de alegria pelos cantos
Em total desespero, imerso em sofrimento
Um sorriso, uma ínfima labareda de felicidade
Nada, somente o nada me cerca

Vasculho meus pensamentos mais insanos
Tentando encontrar algo que me salve da destruição
Minhas memórias obscuras, meus mórbidos pensamentos
Um turbilhão de dor, tortura e sofrimento

Até que percebo que toda essa busca não tem sentido
Pois não encontrarei o que procuro em lembranças
Minha vida, minha felicidade, meu anjo negro

Volte logo, meu lindo anjo
Não permitas que eu seja consumido pela tristeza
Mostre-me como ser feliz, uma vez mais
E viva ao meu lado, até que o tempo nos consuma em cinzas.
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segunda-feira, 21 de março de 2016

Canção da Morte


Venha comigo jogar um jogo
Conte quantas gotas do seu sangue caem no chão
Enquanto cravo minha lamina em seu peito

Sinta o fio da sua vida se romper
Veja seus ultimos instantes em meus olhos
Enquanto me deleito com seu ultimo suspiro

Cante comigo a canção da morte
Dance a ultima valsa do desespero
Lamente cada instante desperdiçado

Diga adeus à sua vida
Entregue-se a mim para sempre
Deixe-me tomar sua alma como um presente

Eu a levarei comigo
Eu serei seu algoz
Aquele que tomara consigo suas lagrimas de dor

Eu a libertarei, doce alma sofrida
Eu guardarei suas dores e tormentos
Para que seja livre... Finalmente livre
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quarta-feira, 9 de março de 2016

Desejos

Contemplo o céu em uma tumba fria...
Com a lua escura a sangrar
Noites em claro a lamentar...
Esperando por uma Dama Sombria

Refreando todos os meus desejos
Relembrando, em vão, teus beijos...
Sonhando com cada sórdido momento
Pois tu não sais do meu pensamento

Alma obscura, eu clamo por ti!
Venha atender meu mais insano desejo
Quero ter de volta tudo que perdi
Quero ter de volta teus carinhos, teus beijos!

Ser das trevas, ouça meu lamento
Me tire de meu eterno sofrimento
Permita-me suspirar em teus braços
Deixe-me, desta vida maldita, romper todos os laços!


Não se afaste de mim, anjo lindo
Quero ser teu pela eternidade
Morrerei em teus braços, sorrindo
Contemplando a noite sangrenta sobre esta cidade.


Dedicado à minha querida amiga Liza Gabrieli... Lamento muito a sua perda... Sei que vocês seriam muito felizes juntos, mas infelizmente ele se foi antes do tempo. Espero, muito, que possa encontrar uma gota de consolo nessas palavras.
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domingo, 31 de janeiro de 2016

Futuro

“Só quando a última árvore tiver sido derrubada, o último rio tiver sido envenenado, o último peixe capturado é que vocês entenderão que não se pode comer o dinheiro”.

Autor Desconhecido
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Anjo


A solidão se alastra pelo ambiente frio do quarto.
Os pensamentos se esvaem como a neblina após a chuva.
Na escuridão do aposento, eu tento esquecer o sofrimento de uma vida vazia.
Minha mente circula por um vasto rio de sonhos,
Onde toda a dor parece nunca ter existido.

Não existe luz nem trevas, tempo ou espaço.
Um vazio reconfortante, até onde se pode sentir.
O Nada impera neste lugar de sonhos e pesadelos.

Nesse mundo de vazio e escuridão, eu contemplei o ser mais lindo da existência.
Um anjo, com o perdão emanando de suas asas alvas como as nuvens.
Aquela que iria me redimir de meus pecados, que iria me salvar.
Minha Dama das Trevas, banhada em uma luz angelical.

Após essa visão, tive medo de voltar a minha realidade.
Medo de perder de vista esse anjo lindo,
Que me enchia de alegria pela simples visão de sua face, ou por ouvir tua voz.

Tive medo, como nunca senti em toda minha vida.
Medo de perder meu anjo, minha sanidade, minha paz.
Tive medo também de estar sendo egoísta, querendo aquele anjo só pra mim.
Foi então que descobri.

Aquele anjo não existia. Nada que vi ou senti era real.
Foi apenas minha mente, tentando fugir da realidade que me persegue.
E assim, meu sonho de paz se desfez, despedaçado como um cristal no chão.
Eu caí em profundo sofrimento, pois nunca mais veria meu anjo de luz

Minha dama, minha deusa, minha salvação.
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